QUANDO
O PREGADOR É O DIABO
Quando o pregador é O DIABO, ele diz:
Você pode reivindicar que é filho, não aceite a falta, não aceite a fome,
profetize, declare, determine, diga, confesse que a pedra é pão, e assim será.
Renuncie que esteja no deserto, profetize que Deus não leva ninguém para o
deserto, que a falta não é para você, mas para quem não filho de Deus. Transforme
a pedra em pão, você pode... Quer dizer, se você realmente é filho de Deus!
Quando o pregador é O DIABO, ele diz:
Deus move tudo em seu favor, na hora que você quiser, como você declarar, ele
deixou escrito no salmo 91, que os Seus anjos estão aí para te livrar de todo
mal, por isso, lança-te pela fé nesta palavra e Deus te amparará... Faça provas
de Deus, aja escolhendo a Palavra de Deus e Ele terá que fazê-la cumprir em sua
vida. Sobrevoe acima das circunstâncias, não passe pelas limitações humanas,
tenha vantagem na vida, sobre os outros, use sua fé para isso, para tirar
proveito... Você tem que se sentir maior, invencível, superior, acima das
circunstancias, você precisa estar no pináculo, nas alturas, no topo, sempre lembrado,
visto como um privilegiado de Deus, que todos saibam que você faz os céus se
moverem em sua defesa... Quer dizer, se realmente, você crê que és filho de
Deus e herdeiro de suas promessas! Isso não é para qualquer um.
Quando o pregador é O DIABO, ele diz:
Você será bem sucedido quando tiver tesouros, riquezas, seguidores, quando você
tiver resultados reconhecidos nesse mundo. Você tem que buscar isso. É uma
evidência, é um sinal de que você está no caminho certo. Deus não te chamou para o pouco e nem para o
suficiente, mas para a abundancia, para as riquezas, você é o esplendor de Deus
na terra, precisa ser visto com tal, invista na sua imagem, no seu nome, na sua
marca, as pessoas notarão você. O poder será seu, terás influência e poder de
decisão, terás autoridade, ficarás orgulhoso de si mesmo e de tudo o que foi
capaz de construir nessa terra. Outras gerações se lembrarão de você pelos seus
feitos. Não quer isso? Bom, isso tudo, se realmente você for filho de Deus e se
curvar a essa visão de fé para experimentá-la!
QUANDO O OUVINTE DESSE PREGADOR TEM EM JESUS SEU FREIO E SEU
IMPULSO, O QUE ACONTECE?
No primeiro caso, ele diz: Essa mensagem é estranha, a
proposta é estranha... Declarar que tudo posso em Deus, que posso transformar coisas,
mas também posso me conter. Posso obedecê-lo também, posso acatar, posso
renunciar, posso me contentar, posso jejuar. Posso estar diante de uma ameaça
como esteve Jesus diante dos religiosos e não sacar nenhuma arma, e, apenas
deixar Deus agir com soberania, sem reclamar, e nem praguejar. Se for pra ficar
sem comer, que seja. Será ainda, melhor do que ficar sem obedecer ao destino de
Deus. Não troco o destino pelo instante... Vivo pela compreensão de que Deus é
maior que minha fome de pão, que minha percepção daquilo que deveria acontecer,
confio nEle. E dEle vem o meu alimento. Sim, sou filho de Deus, como Jesus foi
e, se o Espirito Santo me guiar para uma situação difícil, os anjos estarão do
outro lado da travessia para me honrar!
No segundo caso ele diz: Pior do que não ter essa
capacidade toda, essa “fé sobrenatural”, é estar contra Deus em nome dEle.
Tentando-o por causa de um momento de falta, por causa de um desejo, por causa
de uma carência, ou por vontade de ser reconhecido, de crescer, de ser
legitimado como homem de Deus... Não, não quero comandar anjos em meu favor, nem
manipular o coração de Deus para Ele fazer isso por mim. Mesmo pedindo que
passe de mim alguns cálices, ainda o deixo decidir o que será. Sei que os anjos
podem me livrar da queda, da morte, como poderia livrar Jesus de Pilatos, mas não
quero tentar a Deus por uma visão egoísta e limitada minha. Sobre estar por
cima, no topo, sobre ser visto sendo salvo, sendo privilegiado, poupado da
morte, da dor, não quero que isso ocupe meu senso de prioridade. Sim, sou filho
de Deus, como Jesus foi, não quero nada que pareça vir de Deus e, que me dê
vantagens, se de fato, não vier dEle.
No terceiro caso ele diz: O poder, o ganho, o esplendor, as
riquezas tem uma capacidade enorme de agrilhoar a alma e não permiti-la desprender-se.
Imaginar ser reconhecido, ser favorecido, ser diferente, ter mais, poder mais,
saber mais, decidir sobre as coisas são anseios normais desse mundo caído. Um
mundo curvado, que adora, que cultua as riquezas. E que está preso, sem poder
se erguer mais. Prefiro ter o reconhecimento de Deus; prefiro ansiar pelas
coisas lá do alto; pelos valores que soltam ao que os que prendem. Sim, sou
filho de Deus, como Jesus. Com a capacidade de depender de Deus e não de
condições favoráveis.
E O OUVINTE QUE ESTÁ ANCORADO EM DEUS E ALAVANCADO POR ELE TERMINA
USANDO AS PALAVRAS DO APÓSTOLO PAULO: “... como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as
formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em
açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns;
em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor
sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da
justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por
difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como
desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos;
espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres,
mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”. 2 Coríntios 6:4-10.