quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


“Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Darei a eles um só pensamento e uma só conduta, para que me temam durante toda a sua vida, para o seu próprio bem e o dos seus filhos e descendentes. Farei com eles uma aliança permanente: Jamais deixarei de fazer o bem a eles, e farei com que me temam de coração, para que jamais se desviem de mim. Terei alegria em fazer-lhes o bem...” Jeremias 32. 38-41.

“Deus se alegra em nos fazer bem”, eis um pensamento que pode parecer estranho para pessoas cheias de religião, pois todo o exercício religioso concentra-se basicamente em nos ensinar a agradar a Deus. Assim, vamos à igreja, aprendemos a cumprir os mandamentos e a nos sacrificar para agradarmos a Ele. Contudo, somos surpreendidos com o rosto amoroso de Deus que não promete apenas estabelecer uma aliança eterna conosco, mas afirma sentir alegria quando nos faz o bem.
Toda premissa que precisamos agradar a Deus para receber alguma coisa dele, é pagã em sua essência. O paganismo monta-se no pressuposto de que a divindade é naturalmente contrária a nós, mas possível de ser conquistada através de técnicas religiosas. A Bíblia ensina o oposto. Deus como um pai amoroso, ama aos seus filhos e se alegra em ser-lhes carinhoso e generoso. Suas ações nascem de um caráter benigno e eternamente misericordioso.
Assim o culto deve ser uma resposta à iniciativa divina de nos querer bem. Quando nos reunimos para adorá-lo, saibamos que fomos amados antes, quando oferecemos ofertas reconheçamos que ele nos enriqueceu antes, quando declaramos nosso desejo de servi-lo admitamos que seu amor nos constrangeu em primeiro lugar.
A face amedrontadora das divindades pagãs se diluiu diante do amor acolhedor e perdoador de Jesus, que se alegrava em alcançar os desvalidos. Todos os que se encontram perdidos, abandonados e tristes precisam lembrar que o maior desejo de Deus e o que traz mais alegria ao seu coração é quando ele segura na mão dos seus filhos para ajudá-los a vencer as barreiras intransponíveis e os desafios angustiantes.

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